segunda-feira, 16 de abril de 2012

Manoel Moraes participa dos debates sobre dívidas dos Estados durante o VI encontro da Unale


Gina Menezes
O deputado Manoel Moraes ( PSB) foi o primeiro deputado acreano, após o presidente da União dos Legisladores e Legislativos a falar sobre o endividamento do Estado na manhã desta segunda-feira, durante o VI encontro da entidade realizada no plenário da Assembléia Legislativa do Acre ( Aleac). Manoel opinou a respeito da palestra proferida por Sebastião Helvécio, Conselheiro Corregedor do Tribunal de Contas de Minas, e afirmou que de fato a divida dos Estados nos termos que está não é possível paga-la. Para o deputado, o super endividamento do Estado prejudica diretamente a população que perde por não ter mais investimentos em questões fundamentais como saúde e educação. “ Como pode termos uma dívida tão alta gerada por juros abusivos. Precisamos discutir esse assunto a exaustão e achar uma solução para isto, pois nossos estados clamam por mais desenvolvimento”, diz.
Luiz Tchê (PDT), presidente da Unale, abriu os trabalhos falando da importância que é para o Acre em sediar pela primeira vez o encontro da instituição. “Fizemos um esforço enorme para trazer até aqui ao Acre deputados de todo o país. Queríamos mostrar a eles a alma doce dos acreanos”, declarou.
Tchê que durante a sua gestão frente à Unale colocou em pauta a discussão o endividamentos dos Estados, declarou que é fundamental que se discuta os termos da atual dívida, sob pena da falta de crescimento dos respectivos Estados. “Discutir a dívida, é discutir a perspectiva ou ausência de desenvolvimento para os Estados. Entendemos que esse é o assunto mais importante dentro do pacto federativo, pois a dor que afeta aos acreanos é a mesma que afeta os paulistas, aos baianos e todos os demais”, avaliou.
O presidente da Unale fez questão de ressaltar que a dívida dos Estados hoje é impagável nos termos que se encontra. “Não podemos aceitar essa dívida imensa. Ela é impagável. Hoje inverteu os papeis. Atualmente são os Estados que financiam a União. É momento de nos unirmos e mudarmos essa história” argumentou.
Luiz Tchê afirmou ainda que além dos termos das dívidas serem intratáveis há ainda uma falta de isonomia no tratamento dos Estados, não levando em conta nem o seu tamanho,nem o seu grau de desenvolvimento. “Nós acreanos que lutamos para ser brasileiro, que não desenvolvemos como temos que desenvolver e temos 80% da nossa floresta em pé, queremos que  a União nos olhe com bons olhos. O presidente Lula anistiou a dívida vários países , como Gabão (país africano, Cuba, Haiti e Bolívia, e porque estados como estados pobre como Acre e Roraima não merecem um olhar diferente da nossa nação? “, questiona.
A respeito do Acre o deputado acreano, presidente da Unale, fez uma defesa mais enfática e declarou que o Estado, sendo parte da Amazônia, é o pulmão da Amazônia e que isto não pode ser desconsiderado. “Nós preservamos, temos 88% da nossa floresta intacta, não desenvolvemos o suficiente porque optamos pela preservação, merecemos um tratamento diferente”, avalia
César Messias, governador em exercício, Parabenizou o deputado Tchê pela realização do encontro e reafirmou a importância do evento, dizendo que é fundamental que se discuta às dividas do Estado, entre outros temas do pacto federativo. “A Unale está cumprindo seu papel de forma extraordinária, pois de fato precisamos pontuar caso a caso, caso contrario não iremos resolver as questões fundamentais para o Brasil”, resumiu.

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