O deputado Manoel Moraes (PSB), presidente da
Comissão de Legislação Agrária, Fomento, agropecuária, Industria e Comércio,
Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente, falou na tribuna durante a sessão desta
quinta-feira, 31, que está de pleno acordo com a decisão da presidente Dilma
Rousseff de vetar 12 itens do novo Código Florestal Brasileiro. “Foi uma
decisão justa e sensata”, diz.
Na semana passada além de vetar os 12 itens do
novo Código, Dilma também promoveu mais de 30 alterações de redação no texto
aprovado pela Câmara dos Deputados. Impedir a anistia a quem desmatou e proibir
a produção agropecuária em áreas de proteção permanente (APPs) foram alguns dos
principais objetivos da presidenta Dilma Rousseff ao vetar parte do novo
Código Florestal. “Concordo com os vetos que a presidente Dilma fez no novo
Código Florestal, uma decisão acerta da porque os nossos agricultores já
sofreram muito com as mudanças bruscas das leis, por outro lado existem pessoas
que se aproveitam da fragilidade das leis e acabam realizando atos que não são
comuns num país, por essas e outras que a nossa presidente foi feliz nas
alterações que fez”.
Manoel Moraes disse que um dos grandes problemas
enfrentados pelos agricultores acreanos são as enxurradas causadas pelos rios,
segundo ele, isso acontece porque os rios e igarapés do Estado do Acre estão
desprotegidos. “Temos um problema no Acre a beira dos igarapés que estão
desprotegidos, aqui no estado quando é verão é seco demais e quando é inverno é
cheio demais, acredito que o novo Código Florestal levará alternativas para os
ribeirinhos, não daria para o agricultor continuar na ilegalidade convivendo
com grandes multas que eles não têm como pagar, temos que cuidar do nosso maior
patrimônio que temos no Brasil e no mundo que é a Amazônia”.
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