sábado, 28 de julho de 2012

Deputado Manoel Moraes participa da inauguração de unidade prisional em Senador Guiomard



Na última quinta-feira (26) o deputado Manoel Moraes esteve acompanhando o Governador do Estado, Tião Viana (PT) na inauguração da unidade prisional de Senador Guiomard. Segundo o secretário de Obras Públicas, Wolvenar Camargo, a obra, que foi executada em duas etapas, custou R$ 18,5 milhões e foi construída com recursos próprios e do Ministério da Justiça. Ao todo, são mais de 16 mil metros quadrados.
A unidade penitenciária tem capacidade para 588 presos. Segundo o diretor do Iapen, serão transferidos do bloco conhecido por "Chapão", da Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde, os presos com mais de trinta anos e condenados a penas mais longas. “Também serão priorizados os presos que moravam em Senador Guiomard, Brasileia, Capixaba, Xapuri e outras localidades dessa região, por facilitar o acesso da família para as visitas”, explicou. A transferência dos presos se inicia amanhã nesta sexta-feira, 27.
Manoel Moraes, líder do PSB na Aleac, defende a tese expressa pelo diretor do Iapen, Dirceu Silva,de que o ideal seria que não fosse necessário construir presídios, mas que em existindo a necessidade o ideal é garantir boas condições para os reeducandos para que estes tenham seus direitos preservados. “ Ninguém deseja ficar construindo presídios. Ninguém deseja que pessoas venha parar aqui,mas já que acontece os crimes nós temos que dar condições dignas para as pessoas que vem pagarem suas contas com a sociedade. Precisamos preservar os direitos básicos dessas pessoas para que elas saiam do presídio dispostas a mudar de vida”, ressalta
A unidade prisional tem bloco administrativo, de vivência individual para 28 internos, cozinha, lavanderia, triagem e inclusão, dois blocos de vivência coletiva, bloco educacional, de oficinas, visita familiar, visita íntima, guaritas e um muro de cinco metros de altura.
O secretário de Direitos Humanos, Nilson Mourão, aproveitou a oportunidade para pedir aos magistrados que considerem a aplicação de penas alternativas para delitos leves. “É mais interessante que uma pessoa que cometeu infração trabalhe para o Estado pintando muros, por exemplo, do que gastando R$ 1,7 mil por mês. Direitos humanos não quer dizer que o infrator não vá cumprir a pena. É preciso que as pessoas sejam enxergadas como seres humanos e tenham condições dignas no cumprimento dessa pena. E esse presídio foi construído dentro dos padrões de dignidade da pessoa humana”, comentou.


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