Toda vitória é uma vitória, por menor que seja. Cada vitória tem a dimensão que damos a ela
Gratidão
e esperança são mais que apenas duas palavras são faróis na busca de um futuro
melhor. Sinto-me grato por toda a confiança depositada no nosso projeto político
e cheio de esperanças de que a população continue a entender nossa mensagem e
que continue a nos querer como representante de seus anseios. Feliz demais
pelos votos que deram ao projeto político do PSB em Xapuri, por entender que
toda vitória é uma vitória, por menor que seja.
Absorvi
com naturalidade o resultado das eleições em Xapuri, como já dissemos
anteriormente, por respeitarmos a vontade popular e jamais nos ressentiremos
disso, pois entendemos que a vontade da população é soberana. A respeito do
resultado das eleições em Xapuri interferirem ou não no meu capital político
isto é tão subjetivo como precipitado, para não dizer que chega ser mal
intencionado, vindo de algumas pessoas que se arrogam de interprete das
vontades populares.
Nós
não temos tal arrogância, nem pretendemos a ter. Não temos intenção de cometer
tais equívocos. Não temos compromisso com o erro.
Como
parlamentar, escolhido nas trincheiras das massas menos favorecidas, não me
arrogo de dono do poder. Sei que todo poder é passageiro. O poder não é e
jamais foi algo que posso ser pego nas mãos, guardado no bolso e tomado das
mãos de quem quer que seja. Não é um objeto, nem uma finalidade. Lamento
profundamente que alguns se arrogando do status de comunicador queiram levar as
interpretações infantis aos quatro ventos com a finalidade clara de tentar nos
abalar. Não conseguirão, pois nós não nos apegamos a coisas pequenas. Nossa
visão desses fatos, as eleições em Xapuri, não se resume a ver o quintal. Nós
vemos além.
Na noite da última terça-feira (17) a direção
estadual do partido a quem tenho a honra de fazer parte, o Partido Socialista
Brasileiro (PSB) se reuniu em Rio Branco para avaliar os resultados das últimas
eleições no nosso Estado. Eu estava lá. Ao lado de Gabriel Maia, nosso honrado
presidente regional, Thiago Higino, nosso garoto talentoso e outros grandes
socialistas nós fizemos uma avaliação fria, sem melindres, sem jogar lixo para
debaixo do tapete e concluímos que saímos maiores do que entramos na disputa
eleitoral deste ano no Acre. Ao sair da reunião fiquei meditando naqueles que
dizem que tive meu capital eleitoral diminuído pelo fato de Wagner Menezes não
ter sido eleito. Ah, que pena que pensam tão pequeno. Não vemos assim as
coisas.
A
eleição de Wagner Menezes para prefeito foi em um momento e minha reeleição
será em outra conjuntura política. Não entendo porque fazem questão de serem
tão simplistas e misturarem as estações.
Wagner
não foi derrotado. Ele apenas perdeu a eleição. Derrotado mesmo são aqueles que
preferem ficar atirando pedras do auto de sua arrogância e não tem coragem de
pagar o preço de serem avaliados pela população. Porque não são eles mesmos os
candidatos? Respondo: porque é mais fácil criticar do que ajudar a construir.
Eu não me sinto diminuído politicamente.
Através da candidatura de Wagner Menezes eu provei que não faço jogo de
conveniência. Nosso grupo não se rendeu a subserviência que impera e não
desistiu da candidatura dele. Nós não somos um grupo que troque os ideais por
cargos de comissão para chefiar departamentos. Não mesmo. Nós temos postura e
atitude. Teria sido menos cansativo e sem risco algum nos juntarmos a outra
candidatura da Frente Popular do Acre, a do Bira (PT), mas não era o que
acreditávamos naquele momento e não nos curvamos ao poder. Compartilhamos com o
grande revolucionário CHE GUEVARA que disse: numa guerra é preferível morrer de
pé do que ganhar de joelho. Preferimos abraçar os velhos companheiros de
batalha e ir à luta mais uma vez. Conseguimos com que 783 pessoas conscientes,
amigas e corajosas nos dessem um voto de confiança. 783 PESSOAS. Não somos meninos buxudos que fazemos birra quando nos negam
algo. Nós lutamos pelo sim, mas sabemos receber o não quando a população quer. Infelizmente não foram votos
suficientes. Uma pena. Coisa da matemática democrática. A nós, cabe aceitar e
agradecer. Não foi desta vez. Mas a vida não acabou por causa disso tão pouco
nossa relação com nossa querida cidade Xapuri.
Dizer
que nosso capital político diminuiu é desmerecer as pessoas que acreditaram
conosco e pior que isso é IGNORÂNCIA. O fato de algumas pessoas não terem
votados conosco no dia 07 não significa que não irão nos apoiar em 2014. Que
nova adivinhação medonha é essa? Muita pretensão de quem se acha entendedor das
vontades das massas. Para entender disso é preciso estar com eles onde eles
estão. É preciso descer do pedestal de pseudo intelectual, tirar a venda da
arrogância que cega e antes de tudo é preciso ouvir o outro lado da história.
Cadê
a procuração dada pela nossa população para falar em nome dela? Cadê? Eu, no
entanto, graças à infinita bondade de Deus e as muitas amizades construídas ao
longo da vida tenho um DIPLOMA de Deputado Estadual. Fui eleito para ser o
porta-voz da população, o legitimo representante da população e nem por isso me
acho o dono da verdade. A verdade não tem dono e o tempo é o senhor da razão.
Sugiro que deixem para escrever dizendo se tenho ou não condições de reeleger
apenas depois da eleição em 2014. Até lá fiquem quietos e parem com as analises
de botequim cuja verdadeira finalidade é tentar me desmerecer perante a
população de Xapuri, isso não e qualquer escriba que conseguirá, tenho toda a
certeza. Fatos valem mais que conjecturas vãs. Eu fui campeão de votos as duas
vezes que fui candidato a deputado estadual e na ocasião da minha vitória fui o
deputado mais bem votado em Xapuri em toda a história.l Pretendemos sair vitoriosos
mais uma vez, contando com o voto de confiança da população.
Deputado
Manoel Moraes de Sales, PSB
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