sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Carta aberta



Toda vitória é uma vitória, por menor que seja. Cada vitória tem a dimensão que damos a ela

Gratidão e esperança são mais que apenas duas palavras são faróis na busca de um futuro melhor. Sinto-me grato por toda a confiança depositada no nosso projeto político e cheio de esperanças de que a população continue a entender nossa mensagem e que continue a nos querer como representante de seus anseios. Feliz demais pelos votos que deram ao projeto político do PSB em Xapuri, por entender que toda vitória é uma vitória, por menor que seja.
Absorvi com naturalidade o resultado das eleições em Xapuri, como já dissemos anteriormente, por respeitarmos a vontade popular e jamais nos ressentiremos disso, pois entendemos que a vontade da população é soberana. A respeito do resultado das eleições em Xapuri interferirem ou não no meu capital político isto é tão subjetivo como precipitado, para não dizer que chega ser mal intencionado, vindo de algumas pessoas que se arrogam de interprete das vontades populares.
Nós não temos tal arrogância, nem pretendemos a ter. Não temos intenção de cometer tais equívocos. Não temos compromisso com o erro.
Como parlamentar, escolhido nas trincheiras das massas menos favorecidas, não me arrogo de dono do poder. Sei que todo poder é passageiro. O poder não é e jamais foi algo que posso ser pego nas mãos, guardado no bolso e tomado das mãos de quem quer que seja. Não é um objeto, nem uma finalidade. Lamento profundamente que alguns se arrogando do status de comunicador queiram levar as interpretações infantis aos quatro ventos com a finalidade clara de tentar nos abalar. Não conseguirão, pois nós não nos apegamos a coisas pequenas. Nossa visão desses fatos, as eleições em Xapuri, não se resume a ver o quintal. Nós vemos além.
 Na noite da última terça-feira (17) a direção estadual do partido a quem tenho a honra de fazer parte, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) se reuniu em Rio Branco para avaliar os resultados das últimas eleições no nosso Estado. Eu estava lá. Ao lado de Gabriel Maia, nosso honrado presidente regional, Thiago Higino, nosso garoto talentoso e outros grandes socialistas nós fizemos uma avaliação fria, sem melindres, sem jogar lixo para debaixo do tapete e concluímos que saímos maiores do que entramos na disputa eleitoral deste ano no Acre. Ao sair da reunião fiquei meditando naqueles que dizem que tive meu capital eleitoral diminuído pelo fato de Wagner Menezes não ter sido eleito. Ah, que pena que pensam tão pequeno. Não vemos assim as coisas.
A eleição de Wagner Menezes para prefeito foi em um momento e minha reeleição será em outra conjuntura política. Não entendo porque fazem questão de serem tão simplistas e misturarem as estações.
Wagner não foi derrotado. Ele apenas perdeu a eleição. Derrotado mesmo são aqueles que preferem ficar atirando pedras do auto de sua arrogância e não tem coragem de pagar o preço de serem avaliados pela população. Porque não são eles mesmos os candidatos? Respondo: porque é mais fácil criticar do que ajudar a construir.
 Eu não me sinto diminuído politicamente. Através da candidatura de Wagner Menezes eu provei que não faço jogo de conveniência. Nosso grupo não se rendeu a subserviência que impera e não desistiu da candidatura dele. Nós não somos um grupo que troque os ideais por cargos de comissão para chefiar departamentos. Não mesmo. Nós temos postura e atitude. Teria sido menos cansativo e sem risco algum nos juntarmos a outra candidatura da Frente Popular do Acre, a do Bira (PT), mas não era o que acreditávamos naquele momento e não nos curvamos ao poder. Compartilhamos com o grande revolucionário CHE GUEVARA que disse: numa guerra é preferível morrer de pé do que ganhar de joelho. Preferimos abraçar os velhos companheiros de batalha e ir à luta mais uma vez. Conseguimos com que 783 pessoas conscientes, amigas e corajosas nos dessem um voto de confiança. 783 PESSOAS.  Não somos meninos buxudos que fazemos birra quando nos negam algo. Nós lutamos pelo sim, mas sabemos receber o não quando a população quer. Infelizmente não foram votos suficientes. Uma pena. Coisa da matemática democrática. A nós, cabe aceitar e agradecer. Não foi desta vez. Mas a vida não acabou por causa disso tão pouco nossa relação com nossa querida cidade Xapuri.
Dizer que nosso capital político diminuiu é desmerecer as pessoas que acreditaram conosco e pior que isso é IGNORÂNCIA. O fato de algumas pessoas não terem votados conosco no dia 07 não significa que não irão nos apoiar em 2014. Que nova adivinhação medonha é essa? Muita pretensão de quem se acha entendedor das vontades das massas. Para entender disso é preciso estar com eles onde eles estão. É preciso descer do pedestal de pseudo intelectual, tirar a venda da arrogância que cega e antes de tudo é preciso ouvir o outro lado da história.
Cadê a procuração dada pela nossa população para falar em nome dela? Cadê? Eu, no entanto, graças à infinita bondade de Deus e as muitas amizades construídas ao longo da vida tenho um DIPLOMA de Deputado Estadual. Fui eleito para ser o porta-voz da população, o legitimo representante da população e nem por isso me acho o dono da verdade. A verdade não tem dono e o tempo é o senhor da razão. Sugiro que deixem para escrever dizendo se tenho ou não condições de reeleger apenas depois da eleição em 2014. Até lá fiquem quietos e parem com as analises de botequim cuja verdadeira finalidade é tentar me desmerecer perante a população de Xapuri, isso não e qualquer escriba que conseguirá, tenho toda a certeza. Fatos valem mais que conjecturas vãs. Eu fui campeão de votos as duas vezes que fui candidato a deputado estadual e na ocasião da minha vitória fui o deputado mais bem votado em Xapuri em toda a história.l Pretendemos sair vitoriosos mais uma vez, contando com o voto de confiança da população.

Deputado Manoel Moraes de Sales, PSB

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