Matéria do site Ac 24 horas e logo abaixo uma nota do deputado:
Projeto “acaba malandragem” e pressão de empresários de comunicação desperta fúria de deputados contra a imprensa
19 de outubro de 2011A unanimidade finalmente aconteceu na Aleac. Depois de a divulgação das primeiras matérias do projeto demagógico “acaba malandragem”, de Walter Prado (PDT), nos jornais diários de Rio Branco, que teve o objetivo de pressionar os membros da Mesa Diretora da Casa, a renovar os contratos de publicidade e divulgação, com os proprietários de órgãos de comunicação do estado, o tempo literalmente fechou.
Usando a tribuna, os deputados tentaram desqualificar os jornalistas que fazem a cobertura dos trabalhos do poder legislativo, afirmando que os repórteres divulgam apenas os fatos negativos que acontecem na Aleac. O pronunciamento mais contundente foi de Manoel Morais (PSB), que apesar de não ser criticado pela fraca atuação parlamentar, disse que os jornalistas exploram as falhas do parlamento.
O corporativismo ficou evidente entre os parlamentares na sessão em que procuraram defender apenas o “enorme” esforço que fazem para servir a população. O deputado de oposição, Jamyl asfury (DEM), repudiou as matérias sobre projeto “acaba malandragem” de Walter Prado. De acordo com ele, o trabalho dos deputados não se restringe a tribuna da Aleac, já que a função principal seriam as demandas das bases eleitorais.
“Quero dizer que nós não trabalhamos só aqui na tribuna. Eu particularmente não quero ser reconhecido como um bom operador de tribuna. Quero ser reconhecido como um bom representante da população. Quando se fala em malandragem é lamentável que o próprio deputado [Walter Prado] que profere essas palavras não está aqui. Não podemos admitir que este tipo de conceito seja continuado dentro desta Casa”, diz Jamyl.
O bate boca entre Geraldo Pereira (PT) e Walter Prado (PDT), serviu de pano de fundo para a defesa dos deputados estaduais. Todos os parlamentares que subiram a tribuna se solidarizaram com Pereira, que apesar de ter sido atingido por um colega de parlamento, que teria questionado como ele teria sido “criado”, a culpa da confusão foi creditada a imprensa que noticiou a confusão para que os deputados não trabalhem mais que 9horas semanais.
Ray Melo, da redação de ac24horas
Nota
Trabalho parlamentar não é apenas na tribuna da Aleac
É sempre bom esclarecer algumas coisas quando se trata de assuntos polêmicos. Primeiro quero deixar claro que respeito inteiramente o trabalho da imprensa, mesmo quando penso serem tendenciosos em algumas coisas. Todavia vou seguir a máxima que diz " posso não concordar com nada que você diz, mas irei defender até o fim o direito que você tem de falar". Partindo desse principio quero fazer algumas observações sobre a matéria que postamos logo acima. Em primeiro lugar aceito toda e qualquer tipo de critica sobre minha atuação parlamentar, desde que seja baseada em conhecimento de causa. Sei que ainda há muito que aprender e estou disposto a isto. Outra coisa que seria interessante era que entendessem que a atuação parlamentar não se resume apenas a tribuna. Há um trabalho de base no meu mandato. Eu, enquanto deputado do interior estou sempre visitando as comunidades, colhendo demandas e ouvindo de perto as necessidades da população, portanto é precipitado julgar meu trabalho parlamentar apenas pela minha atuação na tribuna da casa. Por último, não é mais um esclarecimento é um sonho, gostaria que a imprensa desse mais espaço para o debate produtivo. Durante esses meses apresentei projetos importantes como o de combate ao bullyng na rede publica de ensino, projeto este aprovado por unanimidade e que não teve o devido espaço na imprensa. Chega de nos nivelar por baixo, esqueçamos a diferença e vamos ao trabalho.
Logo abaixo há algumas fotos de minha visita no último fim de semana ao antigo seringal Esperança, hoje comunidade Maloca, no interior do interior de Xapuri, como costumamos dizer. Isto também é trabalho parlamentar.
Manoel Moraes, deputado estadual pelo PSB
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